A empresa norte-americana Coca-Cola (cotação KO na bolsa de valores de Nova Iorque) reportou uma imprevisível redução de unidades vendidas de refrigerantes no último trimestre devido ao fortalecimento do dólar, que prejudica o volume de exportações para outros países onde a moeda americana apenas se torna mais cara.
Os fabricantes de Cola, que obtêm mais da metade de todo o volume de vendas a partir de outros mercados internacionais, com exceção da América do Norte, alertam que a alta do dólar deverá empurrar para baixo a receita geral da companhia nesse ano, derrubando a receita e produtividade da Coca-Cola. Estima-se que a redução de vendas caia de 7 pontos percentuais para 6 pontos percentuais em 2015.
A moeda americana tem sido valorizado em 12% contra muitas divisas estrangeiras no último ano. O par de moeda USDBRL está sendo cotado a R$3.96, segundo a leitura realizada nesta Quarta-Feira (21). Enquanto que o par de moeda EURBRL está sendo cotado a R$4.49.
As ações da empresa caíram 1% hoje, sendo cotadas a US$42.
Esta tendência negativa é resultante da redução nas vendas em 11% nos mercados Pacífico-Asiático, 14% na América Latina e 7% na Europa.
Somente as revendas no mercado Norte-Americano obtiveram um aumento de 1%, ajudados pela alta dos preços e expandidos pela empresa distribuidora de bebidas Monster Beverage Corp's.
O volume de vendas globais da Coca-Cola subiram para 3% em decorrência da produção de bebidas prontas para o uso.
Sua maior rival, PepsiCo ( cotada com o símbolo PEP na bolsa de Nova Iorque ) , reportou um aumento imprevisto de vendas e lucro no terceiro trimestre graças a redução nos preços de commodities e alta demanda de bebidas
não-alcoólicas na América do Norte.
A empresa disse no mês anterior que planejava vender 9 instalações de produção, avaliadas em US$380 milhões, para três de seus maiores engarrafadores independentes visando reduzir os custos de operação nos Estados Unidos.
Segundo o noticiário, o lucro líquido caiu de 5% para US$11.43 no trimestre finalizado em 2 de Outubro. A renda líquida atribuída para seus acionistas caiu em 31.3% para US$1.45 bilhão, ou 33 centavos por ação.