O dólar americano (USD) está seguindo forte movimento de alta durante as primeiras semanas de Março, sendo cotado em R$3.12 reais na sessão de Terça-Feira (10). A leitura da folha de pagamento não-agrícola, também conhecida como NFP (Non-Farm Payrolls) , mostrou que 295.000 norte-americanos estão ocupando novos empregos no setor privado, justificando a valorização recentemente do dólar contra outras moedas no cenário internacional.
Também observamos que a taxa de desemprego atingiu um valor mínimo de 5.5% em Fevereiro.
O mercado de trabalhado está demonstrando sólidos dados durante as leituras passadas, contribuindo para o fortalecimento da moeda nacional (USD).
No mercado de câmbio, o Euro (EUR) chegou a ser negociado em US$1.07 contra o dólar, registrando a maior baixa nesta sessão.
A tendência fundamental permanece "Bullish" (positivo) para o dólar, ajudando a enfraquecer moedas como o real brasileiro.
Lembremos que o par de moeda EURUSD está seguindo um movimento fortemente descendente desde o dia 5 de Março após o Banco Central Europeu ter reduzido sua taxa básica de juros para uma baixa histórica de 0,15%, de 0,25%, em comparação com as expectativas de um corte de 0,1%.
Ainda na próxima semana, dia 18, o banco central estadunidense (FED) anuncie novos insights, aumentando maiores expectativas sobre o aumento da taxa de juros.
Como o dólar em alta pode prejudicar o mercado financeiro do Brasil?
Um real brasileiro barato ajuda a gerar maior inflação interna no país, encarecendo o poder de compra do consumidor Brasileiro.
Ademais, a alta do dólar deverá prejudicar as importações de empresas nacionais, reduzindo a competitividade no mercado externo.