A economia dos EUA cresceu a um ritmo bastante saudável no terceiro trimestre em resposta ao forte grau de consumo interno. Empresas americanas também demonstraram boa performance na produção, reduzindo o excesso de estoque , ressaltando sua resiliência , apesar de uma série de contratempos nesse ano.
O produto interno bruto cresceu a um ritmo anual de 2.0% , em vez da taxa de 2.1% como fora relatado no mês passado pelo departamento de comércio nesta terça-feira (dia 22). Entre Abril à Junho,o pib foi desacelerado a 3.9%.
A Reserva Federal elevou a taxa de juros em 25 pontos base para 0,5% ,o primeiro aumento em quase uma década. O par de moeda USDBRL foi cotada em R$3.98, após alcançar uma zona de resistência em R$4.012 nesta Segunda-Feira (dia 21). Os economistas consultados pela Reuters previam um crescimento do PIB em 1.9% no 3° trimestre.
Empresas americanas acumularam US$85.5 bilhões em valor de inventários no terceiro trimestre, em vez dos US$90,2 bilhões registrados em novembro. Isso significou uma mudança nos estoques , que cortou 0,71 ponto percentual do crescimento do PIB no terceiro trimestre, em vez de 0,59 ponto percentual estimado pelo governo no mês passado.
Apesar dos esforços de empresa para reduzir gradualmente os estoques de produtos não vendidos, os estoques continuam relativamente elevados e provavelmente serão um entrave ao crescimento no quarto trimestre. As estimativas para o crescimento do quarto trimestre são atualmente em torno de uma taxa de 2%.
Os gastos dos consumidores, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceu a uma taxa de 3,0% no terceiro trimestre, tal como estimado anteriormente. Os gastos com serviços foi revisado em baixa, porém foi compensada por um pequeno ajuste com gastos de mercadorias.
O fortalecimento do mercado de trabalho e o mercado imobiliário assim como a baixa inflação estão sustentando o grau de consumo. Entretanto, o aumento do dólar tem prejudicado as exportações.