A moeda européia enfrenta novamente novas pressões de vendas após os oficiais do governo Grego não encontrarem acordo com os credores Europeus e o Fundo Monetário Internacional na reunião realizada em Bruxelas, nesta Segunda-Feira (30).
A desvalorização do euro é resultado do fracasso grego em estabelecer um acordo de reformas econômicas internas. Caso o governo não consiga firmar um novo acordo financeiro, será muito difícil receber maiores empréstimos de seus credores.
Segundo o Eurostat,o preço ao consumidor europeu (CPI) deslizou -0.1% (YoY) em Março, abaixo de -0.3% em Fevereiro. Ademais, o declínio do preço da energia contribuiu para enviar a inflação para baixo, enquanto que o setor de serviços e custos de alimentos ganharam modesta valorização de 0.6% (YoY).
Devemos lembrar que o movimento baixista teve início antes e depois da intervenção do Banco Central Europeu após o lançamento do QE em mais de 1 trilhão de euros logo no inicio do mês cuja meta é deixar o alvo inflacionário abaixo (mais perto) de 2%.
Março está chegando ao fim, e o par de moeda EUR/USD foi negociada em baixa durante a sessão americana em US$1.0726 (zona de suporte diária). Evidentemente, a tendência é negativa, favorecendo novas entradas de vendas em Abril. Observamos que a máxima zona de resistência mensal foi registrada em US$1.1052 (25 de Março), enquanto que a máxima zona de suporte foi localizada em US$1.0471 (14 de Março).
No mercado de câmbio, o Euro foi negociado em R$3.47 contra o Real Brasileiro, uma desvalorização de -0.70%.