O ministro das Finanças da Grécia pediu aos credores internacionais nesta segunda-feira (07) para completar a sua avaliação de medidas de reformas do país até 1 de Maio; e trazer ao fim longas discussões sobre os cortes nas pensões.
Discordâncias entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os credores europeus de Atenas sobre reformas adicionais na Grécia - afim de implementar recursos para atingir reformas orçamentais em 2018 - estão atrasando a primeira revisão do seu mais recente regaste - um obstáculo que os gregos precisam desesperadamente sanar para abrir portas que aliviem a dívida.
Esta questão do tempo é importante se quisermos passar de um círculo vicioso para um círculo virtuoso ", o ministro das Finanças Euclid Tsakalotos disse ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Uma revisão inicial por uma equipe de credores internacionais da zona euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no início deste ano paralisaram em Fevereiro sobre a reforma das pensões.
Sem um acordo de credores da Grécia - responsáveis pela criação das reformas - , os ministros das Finanças da zona do euro não pode autorizar o pagamento da próxima parcela de empréstimos a Atenas.
"Não podemos continuar a debater sobre as reformas das pensões para sempre, mantendo o problema permanentemente ", disse Tsakalotos. "Pensões fazem parte da rede de segurança social."
Tsakalotos afirma que as exigências pedidas pelo FMI para novos cortes de pensões são "muito surpreendentes", alegando que os impostos deverão subir e o PIB do país deverá cair este ano.
Na semana passada, Tsakalotos disse que as pensões tinham sido cortadas em 11 vezes desde que a Grécia assinou seu primeiro resgate em 2010 e que Atenas não poderia reduzi-los mais.