Durante a reunião realizada pelo FOMC (Federal Open Market Committee) na sessão Nova Iorquina de Quarta-Feira (dia 18), os líderes do Banco central demontraram maiores receios de elevar as taxas de juros nos EUA em curto período de tempo, sugestionando aos participantes do mercado que a elevação deverá acontecer no fim desse ano ou até mesmo em 2016. Entretanto, alguns analistas esperam uma ação
definitiva pelo FED em Junho, favorecendo maior fluxo de capitais para o país.
O mercado financeiro poderá sofrer grande volatilidade caso os líderes do banco central (que ainda buscam novos parâmetros para entrar em ação) retire de seus pronunciamentos o termo "paciente" na próxima reunião que acontecerá em Março, dias 17-18.
No mercado de câmbio, o dólar americano foi negociado em R$2.8410 na compra e R$2.8420 na venda na sessão de Quarta-Feira , indicando forte demanda internacional pela moeda americana. Na sessão de Quinta-Feira (dia 19), foi o par de moeda USD/BRL registrou uma alta de R$2.8650 reais.
O índice Bovespa disparou 570 pontos antes do pronunciamento do FED na Quarta-Feira e, neste momento segue tendência positiva, sendo operado acima de 51.400 pontos.
Operadores e Investidores de títulos do Tesouro demonstram grande preocupação com a provável elevação da taxa de juros nos EUA, já que a curva dos títulos possuem uma correlação inversa contra a curva de juros. Deveriam os títulos públicos estar mais vulneráveis a pertubações ou oscilações negativas devido ao aumento do juros? Potencialmente sim, promovendo maiores vendas dos títulos.
De fato, o mercado espera que o custo para a tomada de empréstimos seja maior nos Estados Unidos.