O comitê executivo do Banco Central Europeu anunciou na Quarta-Feira (dia 21) a proposta de comprar 50 bilhões de Euros
em títulos públicos por mês, iniciando em Março afim de estimular a economia do bloco.
Graças às intervenções políticas a moeda européia está sofrendo graças oscilações desde o inicio desse ano, após atingir
uma zona de resistência em US$1.20.
O mercado financeiro já aguardava a injeção de mais dinheiro na Zona Européia , promovendo uma nova rodada de estímulos
monetários durante o período de 1 ano, segundo os dados fornecidos pela a Wall Street Journal. Consequentemente, o par de
moeda EUR/USD deverá sofrer forte pressão de venda pelos participantes do mercado.
Não existem motivos para considerar novas posições de compra para EUR/USD entre várias divisas cambiais.
A menor taxa de câmbio (ou zona de suporte) vista atualmente foi cotada em 1.1470 em 15 de Janeiro.
Caso Mario Draghi comente possíveis estratégias para a retirada da Grécia da Zona do Euro, o mercado poderá interpretar
tal anúncio com tonalidade negativa.
Como a Bovespa pode se beneficiar com isso?
Investidores estão buscando um porto seguro para investimentos de longa duração.
As decisões feitas pelo BCE deverá estimular movimentos de alta para o mercado de capitais brasileiro.
De fato, o índice IBOV operou em alta durante a sessão de Quarta-Feira, com uma valorização de +2%.
Caso a reunião do Copom eleve a taxa Selic para 12.25% ao ano, esperamos um sinal fortemente positivo para o índice.
O que esperar para o Euro?
A recomendação permanece negativa para EUR/USD e EUR/BRL uma vez que uma maior circulação de dinheiro provoca a
depreciação da moeda. Ademais, o BCE já reduziu suas taxas de juros e realizou empréstimos baratos para Bancos da Europa.
Não existem muitas alternativas senão uma nova rodada de estímulos ( ou Quantitative Easing).
O próximo alvo para EUR/USD deverá se encontrar em US$1.140.